Top 5 erros que fazem você perder seu Auxílio-Acidente
14/11/2025
Quando um trabalhador sofre um acidente que deixa sequelas permanentes, mas ainda consegue continuar trabalhando, ele pode ter direito ao auxílio-acidente. Esse benefício tem o objetivo de compensar a perda parcial da capacidade de trabalho. No entanto, muitos acabam perdendo esse direito por descuido ou falta de informação. Veja os cinco equívocos mais comuns e saiba como se proteger.
Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post "5 Erros Comuns Que Podem Fazer Você Perder o Auxílio-Acidente":
Quando o acidente ocorre durante o trabalho, é obrigação da empresa emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Já em casos fora do ambiente laboral, o segurado deve reunir todos os documentos que comprovem o ocorrido como, boletim de ocorrência, laudos médicos e exames. Sem essa documentação, o INSS pode entender que o acidente não foi comprovado e negar o benefício. Por isso, guardar todos os registros desde o início é fundamental.
A perícia médica do INSS é determinante para o reconhecimento do auxílio-acidente. Muitos segurados comparecem sem levar laudos atualizados, exames complementares ou relatórios médicos detalhados, o que prejudica a análise do perito. O ideal é apresentar todos os documentos que comprovem a existência da sequela e como ela afeta a capacidade de trabalho. Quanto mais claro e completo o conjunto de provas, maiores as chances de sucesso no pedido.
Para que o benefício seja concedido, é necessário que o acidente tenha causado redução permanente da capacidade de trabalho, ainda que parcial. Pequenos ferimentos ou lesões temporárias não se enquadram. Além disso, o tipo de atividade profissional também influencia. Uma sequela leve pode ser irrelevante para um trabalhador administrativo, mas incapacitante para quem exerce atividades manuais.
Outro erro comum é a falta de acompanhamento do processo administrativo junto ao INSS. Após o protocolo do pedido, é importante verificar o andamento com frequência. O sistema do INSS pode solicitar documentos adicionais ou marcar novas perícias, e, se o segurado não responder dentro do prazo, o pedido pode ser arquivado.
Muitos segurados tentam resolver tudo sozinhos, acreditando que o processo é simples. No entanto, o auxílio-acidente envolve regras específicas e análises técnicas que exigem conhecimento jurídico e previdenciário. Um advogado especializado pode orientar sobre os documentos necessários, acompanhar o processo, interpor recursos e garantir que todos os direitos sejam respeitados. Em muitos casos, a negativa inicial do INSS pode ser revertida com a documentação correta e uma boa defesa.
O auxílio-acidente é um direito de quem teve a capacidade de trabalho reduzida por conta de um acidente, e ele pode fazer diferença na estabilidade financeira de muitas famílias. Evitar erros simples, como falta de documentação, descuido com prazos ou ausência de orientação, é o primeiro passo para garantir que o benefício seja concedido de forma justa e segura.
Se você desconfia que tem direito ao auxílio-acidente ou teve o pedido negado, procure um advogado especialista em direito previdenciário. Ele poderá analisar o seu caso e orientar o melhor caminho para proteger seus direitos.
Conteúdo desenvolvido pela Sangiogo Advogados Associados OAB/RS 3.605
